As comorbilidades que resultam dos acidentes de viação são um peso considerável, em termos socioeconómicos, pelo que a prevenção deve ser uma prioridade, até porque a maior parte das causas são evitáveis.
Os profissionais de saúde devem estar envolvidos neste plano, pois o medicamento, além de exercer o seu efeito terapêutico, está associado a uma série de efeitos adversos e interações medicamentosas ou outras.
Indivíduos mais susceptíveis: idosos, polimedicados, com patologias consideradas de risco, diabéticos e portadores de insuficiência renal, condutores profissionais ou que conduzam mais de 40min seguidos por dia.
Após uma revisão de certos grupos de medicamentos, estes foram classificados em 4 categorias, de acordo com a sua influência na capacidade de conduzir:
Dentro das categorias 2 e 3, os mais frequentemente prescritos são: analgésicos opiáceos, antiepilépticos, benzodiazepinas, alguns antidepressivos e antihistamínicos mais antigos.
Também diminuem a capacidade para conduzir os anestésicos, antigripais, medicamentos oftálmicos – podem causar visão turva, e os antidiabéticos – nos episódios de hipoglicémia (…)
As vias de administração associadas a menos efeitos sistémicos (exemplo tópica e nasal) são mais seguras.
Por exemplo, o Buscopan® foi considerado na categoria 1, a cetirizina (Zyrtec®) na categoria 2, o Catapresan® associado a fármacos diuréticos e o Codipront® também na categoria 2. O Fenistil® em gotas, o Donepezilo (tratamento dos sintomas de demência em casos de Alzheimer), Isotretinoína (indicada em formas mais graves e resistentes ao tratamento do acne) são todos da categoria 2. O Primperam® e o Zomig® (episódios de enxaqueca) estão, respetivamente, na categoria 1 e 2. O Tramadol (analgésico) é considerado na categoria 3!
Note que até os medicamentos não sujeitos a receita médica, inclusive os fitoterápicos, podem ter efeitos na condução: não se automedique.
A que efeitos secundários devo estar atento?
Sonolência, dificuldade em concentrar-se, visão dupla, sensação de vertigem, reação lenta, falta de coordenação, náuseas (…).
Quando posso ser mais susceptível?
Nos primeiros dias de tratamento, ou em períodos de alteração da dose; se estiver mais cansado (…). Os medicamentos devem ser tomados segundo a dose e o horário indicados pelo profissional de saúde.
Se conduzir, não beba, e se tomar medicamentos que afetem muito a condução, não conduza!
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