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18-06-2015

Animais de companhia: pulgas e carraças



As pulgas e carraças são parasitas externos comuns nos animais de companhia (cães e gatos), sendo a sua presença mais intensa de Março a Setembro, embora possa ocorrer durante todo o ano. Em Portugal estes parasitas encontram boas condições de climatéricas para se desenvolverem durante todo o ano.

CARRAÇAS
As carraças são parasitas que se alimentam de sangue e por essa razão necessitam de um hospedeiro (cão, gato, ovelhas, homem, morcegos, javalis, aves e ocasionalmente repteis) para sobreviverem e se reproduzirem. Existem cerca de 900 espécies diferentes de carraças em todo o mundo, e são um problema crescente devido às alterações climatéricas. Depois de se alimentarem do sangue do hospedeiro as fêmeas “rebolam” para o chão aonde colocam 3000 a 6000 ovos perpetuando a espécie. As carraças mais comummente encontradas na Europa são a carraça castanha do cão (Rhipicephalus sanguineus), a carraça da ovelha (Ixodes ricinus) e a carraça dos pântanos (Dermacentor reticulatus).



Como a carraça não voa e não salta, tem que haver contacto com o animal para se fixar ao hospedeiro. Assim é frequente encontrarem-se em zonas de erva alta, e ou árvores de onde caem para se fixar ao corpo do hospedeiro. Agarra-se a pele através de um arpão que têm na boca e sugam o sangue durante aproximadamente uma semana. Depois cai no chão, desova e morre. As carraças são vetores (transportam consigo outros micróbios que infetam o hospedeiro) importantes de outras doenças sendo as mais comum a doença de Lyme e a Babesiose. Estas doenças também são transmissíveis ao homem se estes forem picados com uma carraça infetada. As larvas sugam o sangue do hospedeiro e tornam para o chão dando origem às ninfas que por sua vez se agarram a novo hospedeiro desenvolvem-se e tornam ao chão para fixarem num novo hospedeiro.
Num só animal podemos encontrar os 3 estádios de uma carraça (larvas muito pequenas e difíceis de detetar, ninfas maiores mas ainda assim pequenas e adultas bem visíveis a olho nu) ou podem passar por 3 hospedeiros diferentes. A interrupção do seu ciclo de vida elimina a disseminação de várias doenças por hospedeiros diferentes.

PULGAS
A pulga é um dos insetos mais bem sucedidos da natureza. A boca é do tipo mastigador sugador, o que lhe permite cortar a pele do hospedeiro e sugar sangue. A fêmea põe cerca de 200 a 400 ovos por dia na superfície da pele de seu hospedeiro que caem ao solo com o movimento do animal. No solo, o ovo pode liberar a primeira larva em dois dias ou até em algumas semanas, dependendo das condições ambientais de temperatura e humidade (a maioria, de 7 a 14 dias). Cerca de 7 a 10 dias depois, a larva III procura um local seco com ciscos e poeira para formar um casulo, no interior do qual vai desenvolver-se a pulga.
Se as condições forem favoráveis pode eclodir passado 7 a 14 dias ou caso não permanecer no interior do casulo até quase um ano sem se alimentar. Quando sai do casulo começará a dar enormes saltos até atingir seu hospedeiro, como por exemplo um cão, um gato, às vezes até mesmo pessoas, onde poderá sugar sangue. Depois de alimentados, os machos e fêmeas podem copular tanto sobre o hospedeiro quanto no solo, reiniciando o ciclo.
Além de serem irritantes, provocarem comichão e pápulas as pulgas podem transmitir doenças quer a pessoas quer a animais, como a ténia, a peste bubónica (os sintomas da peste incluem inflamação dos gânglios linfáticos (chamados de bubos), febre, dor de cabeça e exaustão) ou o tifo.

Temos pois várias razões para quebrar o ciclo de vida das pulgas e não deixarmos que elas incomodem os nossos animais domésticos.



Posto isto, é fácil de concluir a importância de uma desparasitação externa dos animais de companhia.
Há vários produtos no mercado com esse objetivo (coleiras, champôs, pipetas) que deveram ser selecionados em função dos objetivos pretendidos. Mas a vigilância deve ser constante.

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