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18-10-2016

Disfunção Erétil



A disfunção erétil é uma doença benigna e crónica, sendo uma das disfunções sexuais mais prevalente nos homens portugueses.

Um estudo realizado em Portugal pela Associação Portuguesa de Andrologia, em parceria com os laboratórios Pfizer (Estudo Episex-PT masculino) 1 em 2006, concluiu que a prevalência de qualquer tipo de disfunção sexual no homem, incluindo as mais ligeiras, é de 24% entre as quais se situa a disfunção erétil com uma prevalência de 13%.

É uma patologia que está associada com o avançar da idade, e á diminuição hormonal, mas pode estar presente em qualquer idade, envolve o sistema nervoso central, o periférico, o sistema hormonal e o vascular.

É um importante marcador do risco cardiovascular já que as placas de ateroma surgem primeiro nas pequenas artérias penianas, e só depois se instalam nas artérias das coronárias e das carótidas. Vários estudos têm demonstrado que o aparecimento da disfunção eréctil pode prever o aparecimento de uma doença ao nível das artérias coronárias.

A disfunção eréctil define-se como a incapacidade de atingir e manter uma erecção suficiente para manter um desempenho sexual satisfatório, desde há pelo menos 3 meses2. Apresenta uma etiologia multifatorial: vasculogénica, estrutural ou anatómica, hormonal (diminuição da testosterona), neurológica e psicológica .

A ansiedade e o stress presente na vida actual podem estar na origem desta patologia (causa psicológica). A psicologia clínica na área da sexologia, pode ajudar, através de várias estratégias que visam desfocar o foco da atenção da ereção .
Existem medicamentos que podem estar associados à disfunção eréctil como anti depressivos, anti hipertensores, anti psicóticos, tratamentos para o cancro da próstata, inibidores da alfa 5 redutase, e estatinas.

Numa primeira abordagem, é importante analisar alguns factores de risco, tabagismo, diabetes, arterosclerose, obesidade, hipertensão arterial, os quais contribuem fortemente para este problema de saúde, porque dificultam a passagem de sangue até aos corpos cavernosos do pénis dificultando a ereção.

Perder peso ou deixar de fumar são duas atitudes que contribuem para a melhoria dos sintomas associados a disfunção eretil.

A nicotina provoca estreitamento do calibre das artérias diminuindo o afluxo de sangue aos corpos cavernoso do pénis. Sabe-se da existência da alteração vascular ao nível do pénis de um diabético, e que o mecanismo de reparação vascular no tecido cavernoso do pénis de um diabético não é eficiente, logo o controlo glicémico é essencial nestes doentes, para conservar a integridade do endotélio.

Esta dificuldade pesa na qualidade de vida dos homens e também das suas parceiras não perdendo de vista o conceito, de que a saúde sexual é um estado de bem-estar físico, social e mental.

A boa notícia é que existe tratamento, tratamento esse que tem uma vertente multidisciplinar. Os inibidores das fosfodiesterases 5 são medicamentos de primeira linha, são fármacos que permitem melhorar o afluxo de sangue peniano (Sildenafil, Taladafil, Vardenafil e Avanafil). Estes só funcionarão se existir desejo sexual ou estímulo.

Estes fármacos estão contra indicados em doentes com angina de peito medicados com nitratos pelo risco de hipotensão e síncope, em doentes com doenças cardíacas de alto risco e se existiu um AVC ou um enfarte do miocárdio, há menos de 6 meses.

Estes fármacos vão inibir uma enzima específica localizada nos tecidos cavernoso do pénis, uma enzima denominada fosofodiesterase que é responsável por degradar uma substância - o GMP CÍCLICO que está na origem do relaxamento do músculo liso e da vasodilatação arterial do tecido cavernoso que compõe o pénis. Ainda como tratamento de 1ª linha, encontram-se as bombas de erecção por vácuo., com anel de constrição adaptado.

Se existir uma causa hormonal, a administração de testosterona deverá ser a resposta, por via oral, tópica ou injetável em associação com os inibidores das fosfodiesterases, quando estes não oferecem a resposta esperada.

Como tratamento de 2ª linha a injeção intracavernosa de alprostadilo, uma prostaglandina vasodilatadora injetada no músculo liso dos corpos cavernosos do pénis, permite obter um efeito vasodilatador. Atualmente está disponível uma nova forma farmacêutica de alprostadilo sob a forma de creme para ser aplicado diretamente no pénis, 5 a 30 minutos antes da relação sexual.

Ainda para situações que não respondam aos tratamentos menos invasivos ou quem pretenda uma solução definitiva, existem alguns mais invasivos como a aplicação de implantes de próteses penianas, ou cirurgia vascular.
Ainda num futuro próximo, a terapia genica irá permitir modificar a expressão molecular dentro do tecido erétil e corrigir o defeito molecular do pénis.

A abordagem desta problemática deve ser encarada com naturalidade. Os profissionais de saúde devem abordar essa questão, e os homens, logo que sintam alguma sintomatologia, devem procurar ajuda uma vez que os problemas de ereção além da preocupação que causam, podem ser um forte indicador de alguma doença cardiovascular.

A saúde sexual é transversal a vida de todos os indivíduos e como tal merece uma atenção especial….

1Estudo EPISEX-PT/Masculino: prevalência das disfunções sexuais masculinas em Portugal
2 Copyright @2005 American Urological Association Education an d Research, Inc.®
3 Organização Mundial de Saude -2009
http://www.who.int/fr

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