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09-12-2016

Encharcada(o) no seu próprio suor?


A hiperidrose é uma condição que, apesar de benigna, representa uma grande limitação pessoal, ao caracterizar-se por uma transpiração excessiva, afetando 1% da população em geral. Também pode ter uma causa endócrina, neurológica, infeciosa, ou estar associada a alguma doença sistémica.

A hiperidrose manifesta-se habitualmente na infância, é mais frequente no sexo feminino, e, tendencialmente, agrava-se na fase da puberdade. Quando não tratada, esta sudorese excessiva afeta o indivíduo durante toda a sua vida.

Esta hipersudorese é normalmente mais notória nas palmas das mãos, axilas, plantas dos pés e face (por vezes associada a vermelhidão), podendo um mesmo indivíduo ter várias áreas afetadas ou não.

Regra geral, os portadores desta condição caracterizam-se por introversão, disrupção da vida social, entre outros. Frequentemente dão por eles a evitar escrever, cumprimentar as pessoas, conduzir por terem medo que o volante fique escorregadio. Mancham frequentemente a roupa (aparecimento de auréola a nível axilar) e molham as meias, as quais têm de mudar mais de uma vez ao longo do dia; não gostam de usar sandálias ou sapatos abertos, etc.

Todo este quadro é enegrecido com o calor, emoções fortes, bebidas alcoólicas e com o stress, assim como em casos de obesidade e tabagismo, aliviando contudo durante o sono.

Assim sendo, é de esperar a associação a transtornos psicológicos graves, uma vez que há uma tendência para o isolamento e, talvez mais preocupante, para esconder o problema e não o abordar com os profissionais de saúde/ fazê-lo tardiamente.

A abordagem terapêutica da hiperidrose, geralmente, faz-se pelo seguinte caminho:
• antiperspirantes de venda livre - contendo normalmente um sal de alumínio, revelando-se o cloreto de alumínio mais eficaz nos casos resistentes;
• antiperspirantes contendo cloreto de alumínio hexahidratado - impregnado em toalhitas, por exemplo, ou sob a forma de loções aplicadas 2 a 3 dias seguidos ao deitar e uma vez por semana para manutenção;
• iontoforese - bloqueia temporariamente os ductos sudoríparos, em sessões de cerca de 20min, algumas vezes por semana e em intervalos de 1 a 3 semanas para manutenção;
• terapêutica oral - anticolinérgicos, nunca são uma primeira opção, porque provocam efeitos adversos como boca seca, visão turva e retenção urinária;
• Botox - toxina botulínica A injetada numa média de 20 a 25 pontos nas axilas, através de agulhas de calibre muito reduzido, com duração do efeito até 14 meses;
• miraDry - usa radiação microondas para eliminar permanentemente glândulas sudoríparas;
• Laser.

Algumas dicas para se manter menos transpirado - reduzir o consumo de alimentos condimentados e cafeína; tomar banho com produtos suaves e com poder antibacteriano e secar bem o corpo; usar roupa “solta” e de algodão, optando por camadas de roupa quando necessitar de agasalhar-se; praticar técnicas de relaxamento, como o yoga, para reduzir o stress; trocar de calçado de dia para dia; beber, no mínimo, dois litros de água por dia; mudar de roupa diariamente e lavá-la com regularidade, assegurando-se de que a veste bem seca.

Quando já não resta nenhuma alternativa para um tratamento eficaz, a cirurgia entra na equação do problema!

A transpiração é o mecanismo pelo qual se dá a regulação da temperatura do nosso organismo, sendo controlada pelo sistema nervoso autónomo - a componente responsável por todos os processos orgânicos involuntários (ex.: digestão, respiração basal).

O tratamento cirúrgico é realizado por vídeo-toracoscopia, sob anestesia geral. Em que consiste? Na remoção de fibras do sistema nervoso autónomo responsáveis pela inervação das zonas problemáticas, situadas dentro da cavidade torácica.

O resultado é imediato e o doente tem alta no próprio dia ou no dia seguinte à cirurgia, com as mãos completamente secas e preparado para regressar à sua vida normal, sem limitações! Em 60-70% dos casos, pode verificar-se o aparecimento duma “hiperidrose compensatória”, assunto que deve ser esclarecido à priori pelo cirurgião. Há ainda uma percentagem significativa dos intervencionados que refere uma redução acentuada da sudorese a nível da planta dos pés, após esta mesma cirurgia.

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