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11-06-2014

Simplesmente Amamentar...



"Se, fosse disponibilizada uma nova vacina que pudesse prevenir a morte de um milhão ou mais crianças por ano e que, além disso, fosse barata, segura, de administração oral e não exigisse uma cadeia de frio, esta tornar-se-ia numa prioridade imediata para a saúde pública. A amamentação pode fazer tudo isso e mais ainda, mas precisa (…), cuidados profissionalizados que permitam às mães ganhar confiança e lhes mostrem o que fazer e as protejam de más práticas. Se, na nossa cultura, esta cadeia quente se perdeu ou apresenta falhas, devemos corrigi-la através dos serviços de saúde."

Lancet 1994


Mas porque que é que é tão importante amamentar? Quais as vantagens da amamentação?

Bebé
· Diminuição do risco de obesidade;
· Diminuição do risco de morte súbita do bebé;
· Diminuição do risco de intolerância ao leite;
· Melhora a formação da boca e o alinhamento dos dentes;
· Melhor desenvolvimento psicomotor e social dos bebés;
· Suprime as necessidades do bebé ao longo do seu crescimento uma vez que a sua composição varia ao longo do dia e ao longo do tempo de acordo com as necessidades de cada criança;
· Diminuição da incidência de infeções respiratórias, urinárias, otites, diarreias, entre outras;
· Diminuição do risco de padecer de doença celíaca, doenças auto imunes e doença inflamatória intestinal, diabetes mellitus, esclerose múltipla na idade adulta e alguns tipos de cancro como leucemias;
· Promove o estabelecimento de uma ligação emocional, muito forte e precoce, entre a mãe e a criança, designada tecnicamente por vínculo afetivo;
· Amamentação prolongada e exclusiva aumenta o desenvolvimento cognitivo das crianças.

Mãe
· A produção de oxitocina facilita a contração uterina, diminuindo a hemorragia pósparto e a incidência de anemia;
· Amamentar faz queimar calorias e por isso ajuda a mulher a voltar, mais depressa, ao peso que tinha antes de engravidar;
· A produção de prolactina impede a ovulação protegendo a mãe de uma nova gravidez;
· Menor probabilidade de desenvolver cancro da mama e ovários;
· Prevenção de depressão pós-parto (a oxitocina que se liberta aquando da sucção do bebé, além de favorecer o sentimento de proteção, proporciona à mãe um efeito tranquilizador e de bem-estar).

A OMS e a UNICEF são as duas organizações internacionais que mais se dedicam à incentivação da amamentação e as recomendações relativas à amamentação são as seguintes:
· As crianças devem fazer aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de idade. Ou seja, até essa idade, o bebé deve tomar apenas leite materno e não se deve dar nenhum outro alimento complementar ou bebida.
· A partir dos 6 meses de idade todas as crianças devem receber alimentos complementares (sopas, papas,etc.) e manter o aleitamento materno.
· As crianças devem continuar a ser amamentadas, pelo menos, até completarem os 2 anos de idade.

Dez passos para o sucesso da amamentação, segundo recomendações da OMS/UNICEF:
1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno,a qual deve ser rotineiramente transmitida a toda a equipa de cuidados de saúde.
2. Treinar toda a equipa de cuidados de saúde, capacitando-a para implementar esta norma.
3. Informar todas as grávidas atendidas sobre as vantagens e a prática da amamentação.
4. Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto.
5. Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo que tenham de ser separadas de seus filhos.
6. Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser que seja por indicação médica.
7. Praticar o alojamento conjunto - permitir que mães e os bebés permaneçam juntos 24 horas por dia.
8. Encorajar a amamentação sob livre demanda (sempre que o bebé quiser).
9. Não dar bicos artificiais (tetinas) ou chupetas a crianças amamentadas.
10. Encorajar a criação de grupos de apoio à amamentação, para onde as mães devem ser encaminhadas por ocasião da alta hospitalar.
Estes passos referem-se a todos os intervenientes dos cuidados de saúde, mas também é muito importante que as mães tenham conhecimento destas, para se poderem orientar e poderem exigir que estas sejam cumpridas.






Economia
· Menores custos para alimentar o recém-nascido;
· Redução dos custos com a manutenção da saúde da mãe e bebé;
· Mais prático, sempre pronto e à temperatura ideal;
· Dispensa equipamento ou procedimento especial de preparação.

Ambiente
· A sua produção e distribuição não requer energia, não utiliza recipientes que tenham que ser reciclados e não precisa ser transportado;
· O leite materno é um produto natural, renovável, não contaminado e autosuficiente.

Família
· Aumento de sentimentos positivos: serenidade, conforto, segurança e confiança no seio da família;
· Diminuição de sentimentos negativos: ansiedade, conflito e preocupação.


Amamentar é um ato natural e constitui a melhor forma de alimentar, proteger e amar o bebé mas que precisa de ser aprendido.

Cada casal é livre de optar por amamentar o seu bebé ou não, e esta é uma escolha que tem que ser respeitada, mas o que se pretende é que essa seja uma escolha consciente e que não seja a falta de informação ou os percalços que surgem pelo caminho que levem ao desmame.

Para evitar e resolver esses percalços deixamos aqui a promessa de mais um artigo com essas dicas.


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