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10-11-2016

Vacina da gripe - Porquê uma vacina todos os anos?



Porquê uma vacina todos os anos?

As vacinas para prevenção da gripe estão disponíveis na Europa desde os anos 60.

Um certo número de variantes do vírus da gripe (influenza) co-circulam no continente em cada ano. Existe pouca imunidade cruzada entre tipos / subtipos ou linhagens de influenza.

É por isso que várias estirpes do vírus são incluídas na vacina. Atualmente a maioria das vacinas contra a gripe contêm três estirpes diferentes de influenza (trivalente): duas influenza A (H1N1 e H3N2) e uma influenza B (Victoria ou Yamagata).

Desde a época gripal 2014-15 novas vacinas combinadas quadrivalentes contendo quatro cepas de influenza diferentes têm estado gradualmente disponíveis na União Europeia/ Espaço Económico Europeu (UE/ EEE).

A fim de encontrar a melhor correspondência entre as estirpes selecionadas e as circulantes e aumentar a eficácia da vacina, os especialistas reunem-se todos os anos em fevereiro (para o hemisfério norte) para rever as cepas a incluir na vacina na temporada seguinte. Este processo é gerido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A imunidade alcançada com a vacina da gripe não é tão duradoura como a imunidade adquirida após infecção por influenza, sobretudo nos chamados grupos de risco, portanto, as pessoas têm de ser vacinadas anualmente.
Leva 10 a 14 dias após a vacinação a desenvolver-se uma resposta imune de proteção.

Por isso a maioria dos países inicia a imunização no início do Outono. É raro que a temporada anual da epidemia de gripe comece antes de meados de novembro, decorrendo normalmente até ao fim de Maio do ano seguinte. A proteção oferecida pela vacina é garantida pelo menos uma temporada de gripe sem diminuir com o tempo.

Vacina contra a gripe? Sim ou não?

Existem três possíveis estratégias de imunização da gripe, mas a primeira é a mais importante e amplamente utilizada na Europa: proteger os mais vulneráveis, indireta ou diretamente, através da vacina.

Desde dezembro de 2009, os Estados-Membros adotaram a recomendação de promover uma cobertura de vacinação contra a gripe sazonal nos grupos etários mais velhos de 75%, e se possível, estendê-la aos grupos com doenças crónicas. Os Estados-Membros também são incentivados a melhorar a cobertura vacinal entre profissionais de saúde.

A estratégia de proteção indireta passa por imunizar as pessoas com contacto próximo com grupos de risco. Esta adquire cada vez mais importância, uma vez que se sabe agora que as vacinas contra a gripe comum são mais eficazes em adultos saudáveis do que em pessoas mais velhas ou com condições crónicas, incluindo imunodeficiência.

Além disso, as crianças com menos de seis meses de idade que não podem ser vacinadas podem ser protegidas pela estratégia de imunização indireta.

Então, porquê proteger as crianças saudáveis, adolescentes e adultos? As crianças saudáveis e mais jovens são propensas à doença grave no decurso da infeção por influenza.

Um certo número de países da UE / EEE, por exemplo a Finlândia e Letónia, iniciaram programas de vacinação para estes grupos etários mais jovens. Além disso, as epidemias de gripe são uma importante causa de um número elevado de casos de doenças de curta duração, mas debilitantes, que conduzem a faltas (escola e trabalho).

Por isso muitas pessoas optam por ser vacinadas e vacinar os seus filhos, independentemente da existência de um programa formal de recomendação ou vacinação.

Além disso, devido ao impacto económico das faltas ao trabalho, os empregadores muitas vezes incentivam a imunização de seu pessoal e disponibilizam eles próprios a vacina.

Reduzir a transmissão global de influenza: esta é uma nova abordagem baseada na observação de que grande parte da transmissão da gripe ocorre em creches e entre as crianças em idade escolar. Então, imunizando crianças e adolescentes é possível reduzir a transmissão global de gripe e proteger indivíduos de risco.

O risco de um evento adverso após a vacinação da gripe (ex.: dor, vermelhidão e / ou inchaço em redor do local da injeção; febre de curta duração (1-2 dias), podendo ser alta (> 39,0 ° C) em crianças; fadiga de curto prazo (1-2 dias); dor muscular (1-2 dias)) é muito menor do que o risco de complicações relacionadas com a gripe em si (ex.: pneumonia bacteriana, otite, sinusite, miocardite, pericardite, agravamento de patologias crónicas pré-existentes - insuficiência cardíaca congestiva (...), precipitação de eventos cardiovasculares ou cerebrovasculares graves). Os benefícios da vacinação superam substancialmente os riscos.


Produção e desenvolvimento da vacina

As populações mais vulneráveis à gripe sazonal são também os que alcançam uma resposta imune mais fraca devido à idade ou doença; assim, várias tentativas têm sido feitas para melhorar as vacinas ao longo dos últimos 10-15 anos, tais como: o aumento da dosagem de antigénio administrado, administração intradérmica para activar outros componentes do sistema imune, e adição de compostos imunoestimulantes adjuvantes.

A maioria das vacinas contra a gripe baseiam-se na produção de vírus da gripe/ antigénios em ovos de galinha fertilizados. Estas vacinas não podem, portanto, ser administradas a indivíduos alérgicos ao ovo.

Além da população idosa, quem é então a prioridade da vacinação?

A lista de patologias crónicas frequentemente candidatas para vacinação na UE/ EEE incluem doenças que afetam:
• sistema respiratório, por exemplo, asma;
• sistema cardiovascular, por exemplo, doença da artéria coronária;
• sistema endócrino, por exemplo, diabetes;
• sistema hepático, por exemplo, cirrose hepática;
• sistema renal, por exemplo, insuficiência renal crónica;
• condições neurológicas / neuromusculares, por exemplo, parkinsonismo.

E ainda:
• qualquer condição que possa comprometer a função respiratória, por exemplo, obesidade mórbida (IMC> 40), deficiência física em crianças e adultos;
• imunossupressão devido a doença ou tratamento inclusive devido às condições hematológicas e infecção por VIH.

Em Maio de 2012, a publicação de um artigo científico levou a uma mudança da orientação da OMS de 2005, declarando um novo grupo prioritário para a imunização acima de todos os outros grupos, as mulheres grávidas.

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